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O nosso aluno faz a nossa história.
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Escritor alerta para o perigo da busca pelo dinheiro

 

 

Essa é a última geração que o planeta aguenta. Se vocês não agirem agora, não haverá mais tempo. O alerta foi feito pelo renomado professor e escritor Celso Ferrarezi Junior, doutor em semântica. Ferrarezi, que já foi professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), é hoje titular da cadeira de Semântica da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais. Ele participou de simpósio realizado em Cacoal, no período de 10 a 14 de agosto, promovido pelo Grupo de Pesquisa Práticas Discursivas na Amazônia (PDA), em parceria com a Escola Daniel Berg, Instituto Abaitará, Academia de Letras e Produtora Visual S7.


Durante palestra ministrada na Escola Daniel Berg, Ferrarezi falou sobre as conseqüências da busca excessiva pelo dinheiro, pelo consumismo e pelo modismo. Usando versículos bíblicos, ele afirmou que não se deve por vinho novo em vasilha velha e que os jovens de hoje são a última esperança de preservação do meio ambiente em benefício das gerações futuras. O palestrante defendeu também a liberdade de pensamento e a importância do bem comum.


A palestra surtiu efeito entre os alunos. “Ás vezes a gente não pára para pensar, até que chegue alguém e faça um alerta como esse feito pelo Celso Ferrarezi”, disse Luiza Camargo Kil, do 2º ano do ensino médio. Concordando com o palestrante, ela disse que as pessoas não podem pensar apenas no dinheiro, mas também em ajudar os outros. “Se uma pessoa for alertando a outra, a atual realidade poderá ser mudada”, disse.


Um dos trechos da palestra que mais chamou a atenção da aluna Letícia Maria Silva, do 1º ano do ensino médio, foi sobre o comodismo. “Como disse o palestrante, a gente não quer deixar o conforto de um carro com ar condicionado para usar uma bicicleta para se deslocar à escola, mesmo sabendo que isso contribui com a poluição e prejudica o meio ambiente”, disse. O que piora a situação, segundo ela, é a falta de segurança para quem pensa em fazer a opção pela bicicleta. “Em Cacoal, por exemplo, não tem ciclovia. Falta consciência do Governo para a necessidade desse tipo de investimento”, afirmou.

Na opinião de Letícia, a partir do momento em que uma pessoa ajuda outra e essa faz a mesma coisa, vai se formando a corrente do bem e a mudança se torna realidade. “Não podemos acreditar que a transformação só será possível se fizermos uma conscientização global, mas que é possível mudar, começando pela nossa casa, pela nossa cidade”, disse.

 

Fonte: Eli Batista - Assessora de Imprensa