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O nosso aluno faz a nossa história.
Positivo
Alunos criam concurso de histórias

Uma brincadeira de colegas de turma acabou se transformando num Concurso de histórias no 6º ano Y da Escola Daniel Berg, em Cacoal. Já foram realizadas duas etapas do projeto. Os vencedores são premiados com chocolates e outras guloseimas.

A iniciativa partiu do garoto Gabriel Ribeiro Tomé, de 11 anos. Ele aceitou o desafio da colega Bruna Paganini e escreveu uma história sobre ela. Em seguida colocou em prática a ideia de Priscila Gonçalves Miler, de 11 anos e criou a segunda etapa do concurso. Os dois ampliaram a equipe organizadora com a participação das alunas Bianca Rodrigues, 11 anos, Louisy Nayara Dias da Silva, 12 anos e Beatriz Vieira Oliveira, 11 anos. “Deixamos todos livres para escrever sobre o tema que quisessem”, explicou Gabriel.

Vários alunos da turma participaram da segunda etapa do projeto e seis concluíram o trabalho. Os vencedores foram Ana Beatriz Jordani da Costa (1º lugar), com o texto “O diário de uma garota nem um pouco fabulosa”, Eduardo Brenddo Martinez Santos (2º), com “Minecrapt” e Ariely Jamilly Gonçalves Nascimento (3° lugar), com “Aventuras no acampamento”.

A diretora pedagógica Ivonete Luchtenberg elogiou a iniciativa dos alunos e disse que a escola permite que a criança tenha autonomia para desenvolver seus próprios talentos. “Quando percebemos que trata-se de uma situação favorável ao crescimento saudável do aluno, apoiamos e valorizamos a ideia”, disse.

Gosto pelos livros

Apesar da pouca idade, Gabriel Tomé já é um grande leitor. Incentivado pelos pais Nelma Lúcia Ribeiro e Jaime Tomé de Souza, o menino diz que se apegou aos livros mesmo antes de aprender a ler. “Minha mãe lia muito para mim. Depois eu mesmo passei a ler tudo que via pela frente”, conta.

O menino, que quer ser cientista, lê todos os gêneros, mas prefere ficção científica e aventura. “Leio um livro pequeno, de cerca de 50 páginas, por dia e um de 4 mil páginas em no máximo dois meses”, informou ele, explicando que não pega nos livros apenas nos finais de semana.

A bíblia também é bastante explorada por Gabriel. Ele já leu cinco versões diferentes dela. “Já cansei de ler os livros da minha casa, porque já li todos muitas vezes. Agora leio os da biblioteca da escola”, afirmou ele, explicando que quando gosta de um autor, lê toda sua coleção.

O menino conta ainda, que quando aprendeu a ler, passou a “devorar” todos os livros que via pela frente. Algumas obras precisavam ser escondidas pelos pais. “O livro Heróis da fé, meu pai dizia que ainda não é para a minha idade, mas ainda vou ler, estou procurando na minha casa”,

Questionado sobre o que busca nos livros, Gabriel diz que é entretenimento e conhecimento. “Quase tudo que sei aprendi nos livros, que prá mim, são muito mais interessantes do que o celular”, disse.

 

Fonte: Eli Batista – Assessora de Imprensa